O governo do Rio Grande do Sul decretou estado de calamidade pública na 4ª feira (1º.mai.2024) por causa dos “eventos climáticos de chuvas intensas” que atingiram o Estado. A medida foi publicada em edição extra do Diário Oficial gaúcho. Eis a íntegra (PDF – 46 kB).
Segundo balanço da Defesa Civil estadual, os temporais já causaram 10 mortes e deixaram 11 feridos, além de 21 desaparecidos. O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), afirmou na 4ª feira (1º.mai) que a destruição causada pelas chuvas já prenuncia o “maior desastre da história” gaúcha em termos de prejuízo material.
Segundo Leite, a situação é “pior” do que a registrada no ano passado, quando as inundações causaram mais de 50 mortes e grandes danos materiais.
“Infelizmente, este será o maior desastre que nosso Estado já enfrentou. Infelizmente, será maior do que o que assistimos no ano passado”, declarou o governador gaúcho ao conversar com jornalistas em Porto Alegre.
Cerca de 19.100 pessoas foram afetadas pelas chuvas em todo o Estado. Destas, 3.416 tiveram que deixar suas casas e buscar abrigo na casa de parentes, amigos ou em hospedagens. Outras 1.072 estão alojadas em abrigos públicos.
Com o decreto publicado na 4ª feira (1º.mai), órgãos e entidades da administração pública do Rio Grande do Sul estão autorizados a prestar apoio à população nas áreas afetadas. Segundo o documento, poderá ser encaminhada solicitação semelhante por municípios, que serão “avaliadas e homologadas pelo Estado”.
O decreto tem validade de 180 dias.
LULA VISITA A REGIÃO
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chefiará uma comitiva de ministros em visita ao Rio Grande do Sul nesta 5ª feira (2.mai). O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, disse ao Poder360, que o presidente irá pessoalmente para mostrar a presença do governo federal no Estado e prestar apoio total ao governador e às vítimas das chuvas.
De acordo com o ministro, toda a agenda pública de Lula será reavaliada na hora da decolagem por conta das condições climáticas. A ideia do governo era que o presidente pousasse em Santa Maria, no centro do Estado, depois de sair de Brasília por volta das 7h.
Fonte: Poder360