O mercado aguarda a tramitação do novo arcabouço fiscal na Câmara dos Deputados para evitar riscos fiscais ao país. Para o economista Felipe Izac, apesar das críticas a ao novo teto de gastos, o mecanismo sinaliza um limite nas despesas federais. “A expectativa é de que fosse um cenário tão ruim, que estava se deteriorando diante de um governo que só apresentava gastos e não tinha nenhum projeto de controle fiscal, que a aprovação desse arcabouço, mesmo da forma que foi, vem como uma notícia positiva. A partir de agora, apesar de não parecer ser um projeto perfeito como um todo, é provável que vejamos um governo um pouco mais controlado ou com plano fiscal que eles tenham a meta de cumprir”, destacou Izac. A aprovação da urgência pela Câmara na tramitação do projeto, por 367 votos a favor e 102 contrários, sinaliza a construção de uma base governista mais confiável para votação futura do texto em Plenário. A aprovação da PEC dependerá de 308 votos favoráveis e deverá servir como uma demonstração de força do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), que se mostra cada vez mais importante nas articulações do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Casa.
Fonte: Jovem Pan