O período de chuvas em Minas Gerais registra, nesta segunda-feira (20/1), 100 cidades em situação de anormalidade. O número subiu em 30% em apenas quatro dias. É o que mostra boletim divulgado hoje pela Defesa Civil do estado.
Dentre as razões para o decreto de situação de emergência ou estado de calamidade pública estão tempestades locais, deslizamento de solo e/ou rocha, além de alagamentos.
No sábado (18/1), os municípios de Berilo, no Vale do Jequitinhonha, Carangola, na Zona da Mata, e Itaguara, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, decretaram situação de emergência em razão de chuvas intensas.
Já na sexta-feira (17/1), dez municípios decretaram anormalidade por chuvas fortes. São eles: Alvinópolis, Caldas, Cachoeira do Pajeú, Caparaó, Capitão Andrade, Faria Lemos, Rio Espera, São Geraldo do Baixio, Timóteo e Unaí. Já Abaeté, na região Central Mineira, registrou inundação, enquanto Jacinto, no Vale do Jequitinhonha, teve registros de alagamentos.
Vinte seis pessoas morreram em Minas Gerais durante este período de chuvas, que teve início em 27 de setembro, segundo a Defesa Civil. A maioria das mortes foram em razão de afogamentos ou deslizamentos de terra.
Segundo registros da Defesa Civil, dez pessoas morreram em Ipatinga, três perderam a vida em Ipanema e outras duas morreram em Raul Soares, enquanto os municípios de Uberlândia, Maripá de Minas, Coronel Pacheco, Nepomuceno, Capinópolis, Alterosa, Carangola, Tombos, Santana do Paraíso, Glaucilândia e Serro tiveram uma vítima cada.
O estado ainda registra 417 pessoas desabrigadas, precisando abrigo público, e 3.535 desalojadas, que desocuparam seus domicílios e se deslocam para casa de parentes ou amigos.
Até o fechamento do útlimo boletim, a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil informou que não houve registros de desastres ou eventos adversos comunicados por municípios ou órgãos integrantes do Sistema de Defesa Civil desde a manhã de domingo (19/1).
Fonte: EM