A segunda aeronave KC-30 (Airbus A330 200), da Força Aérea Brasileira (FAB), que atua na Operação Voltando em Paz do Governo Federal, pousou no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, às 2h41 desta quinta-feira, 12, transportando brasileiros de Tel Aviv, Israel. Ao menos 214 brasileiros estavam na aeronave que deixou o Oriente Médio por volta das 12h30 (horário de Brasília) desta quarta-feira, 11. Além dos brasileiros, quatro animais de estimação estavam à bordo do voo: três gatos e um cachorro. Esta é a segunda aeronave de repatriação de brasileiros vindo da zona de conflito entre Israel e Hamas que chega ao país. O primeiro pousou no Brasil na madrugada desta quarta, em Brasília. Foram 211 brasileiros que desembarcaram, grande parte turistas que estavam em Israel. Monica Lima, uma das repatriadas, conversou com equipe da Jovem Pan News e relatou os momentos de tensão.
“Foi um período tenso. Saímos do hotel às 10h e chegamos no aeroporto às 14h e ali ficamos fazendo chek-in. O aeroporto lotado. Nós estávamos o tempo todo apreensivo, com medo de passar por uma situação semelhante à anterior, mas graças a Deus saímos em segurança”, disse. Nesta primeira operação, que dura até sábado, serão repatriados 900 cidadãos no total. A ordem prioritária para os primeiros voos são os grupos vulneráveis (idosos, gestantes, crianças etc) e pessoas que foram ao país para turismo. Também nesta quarta o governo enviou o quarto avião destinado ao resgate de brasileiros.
Cerca de 2.200 brasileiros demonstraram interesse em voltar ao país. Eles preencheram um formulário online disponível no site da embaixada Tel Aviv. Segundo o órgão, o preenchimento do formulário não assegura direito à repatriação e a inclusão na lista de passageiros será informada posteriormente. O Itamaraty diz que segue acompanhando a situação dos turistas e das comunidades brasileiras na região. A estimativa é que 14 mil brasileiros vivem em Israel e 6 mil na Palestina, a grande maioria fora da área afetada pelos ataques. O governo brasileiro reservou seis aeronaves da FAB para a repatriação.
Fonte: Jovem Pan
