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Governo fez vista grossa para que pior acontecesse, diz Zema
Política
Publicado em 16/01/2023

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou nesta 2ª feira (16.jan.2023) que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez “vista grossa” durante o 8 de Janeiro em Brasília, para que “o pior acontecesse” e, dessa forma, “se fizesse de vítima”. 

Segundo ele, houve um “erro, talvez até proposital” por parte do governo federal. “É uma suposição. Mas as investigações vão apontar se foi isso”, disse em entrevista à Rádio Gaúcha. Zema também afirmou que houve uma “lerdeza gigantesca” por parte dos reponsáveis por defender as instituições no episódio.

“Parece que houve um erro da direita radical, que é minoria. Houve um erro também, talvez até proposital do governo federal que fez vista grossa para que o pior acontecesse e ele se fizesse de vítima. É uma suposição. Mas as investigações vão apontar se foi isso. O que se demonstrou ali, naquele domingo, dia 8 de janeiro, foi uma lerdeza gigantesca de quem está ali para defender as instituições”, declarou.

Zema também afirmou que o asfatamento do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), foi “totalmente prematuro, desncessário e injusto”. O chefe do Executivo mineiro deu a declaração depois de ser perguntado se considera que o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes “passa do ponto”.

Em 9 de janeiro, Moraes mandou afastar o governador do DF de suas funções por 90 dias. Em sua decisão, o ministro afirmou que “absolutamente nada justifica a omissão e conivência” de Ibaneis “com criminosos que, previamente, anunciaram que praticariam atos violentos contra os Poderes constituídos”. Na 4ª feira (11.jan), o STF manteve a decisão.

Segundo o governador de Minas Gerais, Ibaneis pode ter “até ter tido algum erro, mas não é motivo para você simplesmente afastá-lo do cargo”.

“Quem de nós que não tem erro? E se teve erro [por parte de Ibaneis], com certeza, também teve erro do Gabinete de Segurança Institucional, que é do governo federal e fica subordinado ao Ministério da Justiça. Então muita coisa vai ser investigada, averiguada e, com certeza, vamos chegar a conclusão, no meu entender, que esse afastamento foi totalmente prematuro, desnecessário e também injusto para com o governo do Distrito Federal”, disse Zema.

Fonte: Poder 360

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